terça-feira, janeiro 27, 2004

Psicoses
Lua Nova

Pô, é dia D
poesia,
de lua nova
e dos ovos de Clarisse.

Dia D
mergulhar nas palavras,
de orgulhar-se da incompetência des-
atenta que semeia ventos, mas não colhe:
encolhe.

O (des)ato de dobrar-se sobre si mesmo,
espiralar-se,
cair no laisses faire da livre associação -
e no abuso da deZassociação
imperativa.

Sigamos a ordem do discurso alheio
e boiemos de formas walternativas,
deixando ser a descontínua idade da incon-
seqüência

(Idade insegura: abusa dos sufixos que
(se) ressentem (d)o sentido,
que e é atributo
heraclitico
das palarvas).

Deixemos fluir a ex piração
que inspira e pira conosco
(compilação,
conspiração,
complicação:
ressignificação).

O texto,

solto,

é assim assim aos
pe-

da-

ços:

ressalta os pontos
significantes e esconde as vírgulas
relutantes.

(Transgressões comportadas:
não vão muito além do vão,
não vão muito além do Zen.

Desfaz C
e dá lugar a
tal x:
revezes descacterizantes).

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